A pedra de tropeço pode ser transformada em degrau.




Não vamos dramatizar a dor! A prova, seja ela qual for, não vem para esmagar, mas para induzir a crescer. Está no próprio homem escolher ser abismo ou ponte!

Ninguém gosta de sofrer, não achamos que a dor seja absolutamente necessária em nossa vida, mas não podemos deixar de reconhecer que o sofrimento muitas vezes é a única maneira que a sabedoria divina dispõe para nos dar um " choque de crescimento". Quando o homem se recusa a crescer em seu aspecto intelectual, emocional e espiritual, costumo compará-lo a um carro atolado na lama. Fica atolado porque se opõe à lei de evolução à qual todos os seres no planeta estão submetidos.
O espírito carece de expandir, assim como um carro que foi concebido para rodar e não para ficar parado na garagem. Carro que fica muito tempo sem uso geralmente apresenta problemas.

O espírito quando se recusa a crescer costuma também enfrentar uma série de obstáculos em sua vida. Quanto maior a resistência, maior o sofrimento.

O que faz o nosso carro atolar é o egoísmo, o sofrimento que causamos aos outros com o nosso modo de ser, a falta de amor a nós, a ausência de responsabilidade sobre nossa vida, a falta de empenho e perseverança com nossos objetivos, a descrença em Deus, a negação da autoconfiança, a mágoa, o medo e a revolta, tudo isso nos afunda cada vez mais no lamaçal de uma série infindável de problemas. O sofrimento sempre aparece quando entramos num processo de contração das nossas possibilidades de crescimento, porque, segundo o ensinamento de Jesus, o homem veio à Terra para multiplicar os talentos que Deus lhe concedeu, e assim agindo trabalha pelo aperfeiçoamento individual e coletivo. Mas, recusando-se a crescer, o homem se atrita com a lei divina, e por conta disso se defrontará com sofrimentos dos mais variados.
Para aquele que enterra seus talentos nos buracos do medo e do comodismo, da maldade e da negligência, que não dá o melhor de si para vida, que se recusa a avançar e a crescer, Jesus o denomina de servo mau e preguiçoso, e diz que pessoas assim serão lançadas na escuridão e ali haverá choro e ranger de dentes. Não se trata evidentemente de um castigo celestial, porque Deus não pune ninguém, é o próprio homem que se condena quando passa a levar a sua vida como um servo mau e preguiçoso. Jesus nos oferece, na parábola dos talentos, uma pista fundamental para quem deseja a cura e a libertação.







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