O importante é ser, não é parecer, ou mesmo fazer.


Ainda que eu tivesse a linguagem dos anjos; quando eu tivesse o dom da profecia e penetrasse todos os mistérios: Quando eu tivesse toda a fé possível, até transportar montanhas, se não tiver caridade eu nada seria) "ESE. Cap. XV, item 6". 

Vamos trazer estes ensinamentos de Paulo para nossos dias. Traduzi-los para nossa linguagem e entendimento.

Paulo nos alerta para o cuidado de não nos iludirmos com: rótulos, fama títulos, e aparência. Mostra-nos que, quem vive apoiado em tais ilusões, geralmente não tem qualidades morais suficiente para agir dentro da verdadeira caridade. 

Eu posso falar com ênfase, demonstrando grandes conhecimentos teóricos. Posso encantar com minha palavra eloqüente. Porém, se eu não tiver sinceridade, sou apenas o bronze sonante e um címbalo retumbante.

Eu posso ter o “dom” da profecia, penetrar todos os domínios da mediunidade: Se não tiver sensatez não passarei de um joguete nas mãos de espíritos orgulhosos e aproveitadores.

Ainda que eu distribua bens materiais, alimente famintos, e agasalhe os desnudos: Se eu não tiver espírito de fraternidade, serei apenas, mais um a ostentar a bondade.

Eu posso ter aparência de anjo a distribuir conselhos e consolações; Se não tiver humildade serei mais um vaidoso exibindo conhecimentos sem base. Para evitar decepções e injustiças, é preciso não confundir o ato de praticar benefícios de uns, com o espírito de caridade de outros. O primeiro pode ser interesseiro, vaidoso e orgulhoso. Enquanto que o segundo, revela qualidades morais. Tem conquista real, por isso é fraterno e humilde. Portanto, é Cristão.

De nada valem as belas preces nos lábios, o destaque e a imposição através de aparências se o íntimo está preso ainda à vaidade e ao egoísmo.

É bom observar que:

O importante é ser, não é parecer, ou mesmo fazer.

O alerta é para o momento atual, para todos em geral.

São inúmeros os casos de elementos incompetentes (parasitas) e até mesmo mal intencionados ocupando cargos ou posições importantes em entidades religiosas ou filantrópicas, em troca da satisfação pessoal e até de interesses menos dignos. Aproveitam da boa fé, ou comodismo de seus adeptos e seguidores que os elegem e os mantêm poderosos. São falsos baluartes que pouco de positivo podem produzir.

É preciso ter muito cuidado e checar as nossas intenções e nos mantermos sob severa avaliação em tudo que fazemos para não cairmos em tais erros. O mesmo critério deve ser aplicado para não nos iludirmos com tais elementos. O mundo necessita de colabores sinceros, sensatos, humildes e dotados do espírito de fraternidade.

É preciso ter qualidades morais, conquistas reais, ou pelo menos, boa intenção.

Fonte: irmamaria






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