O poder das mãos




Que poder têm as mãos para curar?
Desde os tempos primordiais, há evidências do poder de cura das mãos. Um dos maiores mestres da cura pela imposição das mãos foi Jesus.
No Antigo Egito, a cura pelas mãos era praticada desde os primórdios, sendo de domínio dos sacerdotes, e foi extensivamente praticada nos templos de Osíris, Ísis e Hórus.
Na Inglaterra e na França medieval, a cura pelas mãos foi muito conhecida.
No Tibet, há registros de cura pelas mãos com mais de oito mil anos.
Muitas das culturas religiosas usam o poder de imposição das mãos para abençoar e curar. Enfim, grandes mestres da humanidade usaram e usam as mãos para curar.
O poder das mãos está ligado ao cérebro - pensamento/intenção -, e ao coração - sentimento/amor. Portanto, as mãos podem abençoar e curar.
Naturalmente que a intenção de nossos pensamentos e sentimentos é que modera as vibrações que são irradiadas através da imposição das mãos, sobre nós mesmos ou sobre os outros.
Sabemos que a base do Universo é sustentada pelas polaridades: Yin e Yang*.
As mãos são antenas vivas, sendo ativadas pelas polaridades.
A palma da mão direita é Yang, estimulando e promovendo a força e o encorajamento. A palma da mão esquerda é Yin e tem a capacidade de acalmar as dores. E ambas as mãos produzem esses efeitos combinados sobre uma pessoa ou em nós mesmos.
Quando pensamos, temos um sentimento e quem sente é o coração. Portanto, as mãos estão ligadas ao coração, que, através dos condutos enérgicos dos braços, projeta energias pelos chacras das palmas das mãos e os mini-chacras das pontas dos dedos - as quais, ao serem irradiadas sobre um corpo humano, produzem a cura natural.
O homem é semelhante a Deus, e "Ele" é força, luz e amor. Então, somos luz, e a luz faz parte da essência de nossas células e do DNA. Dessa forma, o DNA é sintonizado e harmonizado por esse fluxo de luz.
Quando fazemos a imposição das mãos com amor, acontece algo maravilhoso e divino, pois aquilo que enviamos ao outro retornará a nós mesmos, dando-nos uma força maior do que aquela que exteriorizamos.

Por Dirce Bustamante 

Se conhecer e reformar




Autoconhecimento e reforma íntima
Por Victor Rebelo
É muito comum as pessoas falarem sobre a importância da reforma íntima, no movimento espírita. Esse conceito, inclusive, assume fundamental importância quando se fala em evolução espiritual. Outro ponto chave no Espiritismo é a caridade; sem ela, segundo a codificação, não há salvação. Além destes dois conceitos – reforma íntima e caridade – os espíritos que orientaram Allan Kardec em sua obra também ressaltaram a importância do autoconhecimento. Vejamos o que diz a questão 919 de O Livro dos Espíritos: 
“Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”
Então, penso que temos três fatores que devem ser trabalhados em conjunto, por todo aquele que almeja a renovação espiritual: autoconhecimento, reforma íntima e caridade. Vamos, agora, analisar um pouco cada um destes aspectos. 
Autoconhecimento
Tudo começa por aqui. Não adianta você querer reformar algo que mal conhece. Antes de qualquer reforma, é fundamental conhecer aquilo que se deseja transformar. Isso não significa que precisemos ser sábios para iniciarmos a reforma íntima. Na verdade, penso que a sabedoria vem justamente com a mudança interior. Mas a nossa transformação, que ocorre gradativamente, precisa estar alicerçada em um trabalho de investigação interna. Precisamos aprender a olhar para nossa realidade íntima com sinceridade, com imparcialidade, mas também com acolhimento, com carinho, sem autojulgamento e autopunição desnecessários. Na verdade, é impossível você realmente amar o próximo se não ama e não aceita a si mesmo.
Então, precisamos estar constantemente nos autopercebendo, atentos ao que ocorre em nosso mundo interno. O que nos irrita, o que nos causa medo, nos atrai, nos magoa... e como reagimos às diversas situações que surgem na vida. Ou seja: autoconhecimento é a percepção e compreensão dos nossos pensamentos, emoções, sentimentos e ações físicas. É estarmos conscientes da nossa realidade, cada vez mais. 
Mudança interior
Conscientes daquilo que sentimos ser a fonte de sofrimento, precisamos mudar nossos hábitos para cessar o sofrimento. Quando digo hábitos, me refiro aos nossos processos psicoemocionais, e não apenas aos nosso comportamento. Somos viciados em emoção, presos a padrões de pensamentos repetitivos que atrapalham nosso amadurecimento espiritual. Então, é preciso boa vontade para mudar, abandonando de vez aquilo que nos faz sofrer. 
Caridade
É mais do que assistência social. No fundo, é estarmos de coração aberto, dispostos a acolher aqueles que vêm ao nosso encontro, no dia a dia. É o espírito de gratidão e a vontade de repartir, com todos, as bênçãos da paz que conquistamos. Isso acontece não porque queremos algo em troca, mas porque nossa “alma” pede. Caridade é ter fome de amar!
Autoconhecimento, reforma íntima e caridade. Esses são, na minha opinião os três pontos chaves da evolução. Precisam ser trabalhados em conjunto, constantemente!